Nível de atividade física, estilo de vida e fatores de risco ambientais e comportamentais para câncer de advogados
DOI:
https://doi.org/10.53660/814.prw2245Palavras-chave:
Doenças Crônicas Não Transmissíveis, Câncer, Estilo de vida, Atividade Física, AdvogadosResumo
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas mundialmente um problema de saúde pública e responsáveis pelas causas de adoecimento e óbito. No Brasil, os índices de mortalidade crescem anualmente e umas das principais causas é o câncer, considerada a terceira maior causa de óbitos e possui relação direta com fatores como inatividade física, alimentação inadequada e outros. Objetivo: comparar os escores dos domínios do estilo de vida segundo os escores de atividade física e associar o nível de atividade física com as características sociodemográficas, antropométricas, os fatores de risco ambientais e comportamentais ao câncer e os domínios do estilo de vida de Advogados de Santa Catarina. Método: estudo descritivo-correlacional, transversal, exploratória, com abordagem quantitativa. Resultados: profissionais da Advocacia não estão atentos aos possíveis problemas de saúde que podem decorrem da falta de atividade física, o que vem ao encontro dos altos índices de crescimento das DCNT, em especial o câncer.
Downloads
Referências
BARANI, G. A.; SABAPATHY, P. Attitudes and Health Behavior of Lawyers in Coimbatore, Tamil Nadu. Hindawi Publishing Corporation, Scientific World Journal. v.2015, n.5, 2016.
CARVALHO, J. B.; PAES, N. A. Taxas de mortalidade por câncer corrigidas para os idosos dos estados do Nordeste Brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, v.24, n.10, p.3857-3866, 2019.
CHOR, D. Perfil de Risco Cardiovascular de Funcionários de Banco Estatal. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.
DURSTINE, J. L.; GORDON, B.; WANG, Z. et al. Chronic disease and the link tophysical activity. Journal Sport Health Sci, v.2, n.1, p.3-11, 2013.
ELL, E.; CAMACHO, L. A. B.; CHOR, D. Perfil antropométrico de funcionários de banco estatal no Estado do Rio de Janeiro/Brasil: I – índice de massa corporal e fatores sócio-demográficos. Caderno de Saúde Pública, v.15, n.1, p.113-121, 1999.
FERLAY, J. et al. Cancer incedence and mortality worlwide. Lyon, France: IARC, v.1, n.0, 2013.
FONSECA, M. J. M.; CHOR, D.; VALENTE, J. G. Hábitos alimentares entre funcionários de banco estatal: padrão de consumo alimentar. Caderno de Saúde Pública, v.15, n.1, p.29-39, 1999.
GAVIRAGUI, D.; DE ANTONI, C. M.; AMAZARRAY, R.; et al. Medicalização, uso de substâncias e contexto de trabalho em bancários do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, v.16, n.1, p. 61-72, jan-mar, 2016.
GIROTTO, E.; et al. Continued use of drugs and working conditions among truck drivers. Ciência & Saúde Coletiva, v.21, n.12, p.3769-3776, 2016.
HOLICK, M. F. Biological Effects of Sunlight, Ultraviolet Radiation, Visible Light, Infrared Radiation and Vitamin D for Health. Anticancer Research, v.36, p.1345-1356, 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA – INCA. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 3. ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer, 2017.
JUNIOR, E. G.; et al. Exigências familiares e do trabalho: um equilíbrio necessário para a saúde de trabalhadores e organizações. Pensando Famílias. v.17, n.1, p.110-22, 2013.
JUNIOR, E. V. S.; et al. Nivel de actividad física y calidad de vida de trabajadores bancários. Revista Enfermeria Actual de Costa Rica, Edición Semestral, n.36, enero-junio – 2019.
JUNQUEIRA, M. B.; et al. Alcohol use and health behavior among nursing professionals. Revista da Escola de Enfermagem - USP, e03265, 2017.
LUIZ, R. R; MAGNANINI, M. M. F. A lógica da determinação do tamanho da amostra em investigações epidemiológicas. Caderno Saúde Coletiva, v.8, n2, p.9-28, 2000.
LWANGA, S. K.; LEMESHOW, S. Sample size determination in health studies: A practical manual. World Health Organization, Geneva, 1991.
MALTA, D. C.; et al. Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.23, n.4, p.599-608, 2014.
MENDONÇA, G. A. S. Risco crescente de melanoma de pelo no Brasil. Revista de Saúde Pública – São Paulo, v.26, n.4, p.290-294, 1992.
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (2014). Informe Previdência. Brasília: MPAS. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/ publicacoes/informes-de-previdencia-social/2014. Acesso em: 14/03/2019
MOUHOUBI, S.; HANCOCK, A.; ENKAOUA, C. Avocats et addictions: la ligne blanche. SWAPS – Le Magazine. La Lettre des Juristes D’affaires. Santé, réduction des risques et usages de drogues. n.16, p.18-20, 2009.
NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G.; FRANCALACCI, V. O pentáculo do bem-estar: base conceitual para avaliação do estilo de vida dos indivíduos ou grupos. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, v.5, n.2, p.8-59, 2000.
NEVES, R. R.; et al. Panorama dos casos de câncer atendidos no hospital geral público de palmas, Tocantins, Brasil. Revista de Patologia do Tocantins, v.4, n.3, p.22-26, 2017.
OLIVEIRA FILHO, A.; NETTO-OLIVEIRA, E. R.; OLIVEIRA, A. A. B. Qualidade de vida e fatores de risco de professores universitários. Revista de Educação Física/UEM, v.23, n.1, p.57-67, 2012.
PETARLI, G. B.; et al. Autoavaliação do estado de saúde em trabalhadores bancários. Caderno de Saúde Pública, v.31, n.4, p.787-799, 2015.
PRADO, B. B. Influência dos hábitos de vida no desenvolvimento do câncer. Ciência e Cultura, v.66, n.1, p.21-24, 2014.
RODRIGUES, T. R., PEREIRA, K. C., SOARES, W. S., SENA, K. F., & NETO, G. R. (2016). Perfil antropométrico e hábito alimentar de professores da área da saúde. Congresso Internacional De Atividade Física, Nutrição E Saúde, (1). Recuperado de https://eventos.set.edu.br/CIAFIS/article/view/3244, 2016.
SANTANA, J. O.; PEIXOTO, S. V. Inatividade física e comportamentos adversos para a saúde entre professores universitários. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.23, n.2, 2017.
SILVA, A. D. S.; RIOS, O. F. L.; FRANÇA-BOTELHO, A. C. Presencia de estrés y otros factores de riesgo de enfermedad cardiovascular entre las enfermeras y abogados de una ciudad de Minas Gerais – Brasil. Cultura de los Cuidados, v.21. n.49, p.179-180, 2017.
THOMAZ, Priscilla Marcondelli Dias; SILVA, Eduardo Freitas da; COSTA, Teresa Helena Macedo da. Validade de peso, altura e índice de massa corporal autorreferidos na população adulta de Brasília. Revista Brasileira de Epidemiologia, v.16, n.1, p.157-69, 2013.
TOUVIER, M.; DESCHASAUX, M.; MONTOURCY, M.; et al. Determinants of Vitamin D Status in Caucasian Adults: Influence of Sun Exposure, Dietary Intake, Sociodemographic, Lifestyle, Anthropometric, and Genetic. Factors Journal of Investigative Dermatology, v.135, p.378-388, 2015.
VIEIRA, F. S. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção da saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v.12, n.1, p.213-220, 2007.
VOSGERAU, M. Z. S.; et al. Consumo de medicamentos entre adultos na área de abrangência de uma unidade de saúde da família. Ciência e Saúde Coletiva, v.16, n.1, p.1629-1638, 2011.
WEN, C.P; WU, X. Stressing harms of physical inactivity to promote exercise. Lancet, v.380. n.9838, p.192-3, 2012.
WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION – Cancer. Disponível em: http://www.who.int/cancer/en/, acessado em 15 de maio de 2017.
WILLIAMSON, Ann. Predictors of psychostimulant use by long-distance truck drivers. American Journal of Epidemiology, v.166, n.11, p.1320-6, 2007.
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Global status report on non communicable diseases 2014. Geneva, Switzerland: WHO, 2014. Dísponivel em:https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/148114/9789241564854_eng.pdf;jsessionid=D881E0061EB43DB08FDF5BB71218E84E?sequence=1. Acesso em: 21 dez. 2017
WÜNSCH FILHO, V.; et al. Trabalho industrial e câncer de pulmão. Revista de Saúde Pública, v.29, n.3, p.166-176, 1995.
