Percepções sobre envelhecimento de professores de educação física em academias do Rio de Janeiro

Autores

  • Anderson Alves da Silva Universidade Salgado de Oliveira
  • Renata Osborne Universidade Salgado de Oliveira
  • Monique Ribeiro de Assis Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Carlos Alberto Figueiredo da Silva Universidade Salgado de Oliveira/Centro Universitário Augusto Motta

DOI:

https://doi.org/10.53660/777.prw2225

Palavras-chave:

Percepção, Educação Física, Envelhecimento, Trabalho

Resumo

O objetivo deste artigo foi investigar a percepção de professores e gestores sobre o envelhecimento de profissionais de Educação Física em academias e clubes. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, seguindo um roteiro de entrevista com professores e gestores. Constatou-se que a autopercepção do envelhecimento por parte do professor inclui diminuição na quantidade de aulas ministradas; maior maturidade; mudanças no corpo ocasionando cansaço físico e mental, e problemas de saúde. Na percepção dos gestores, os professores mais velhos possuem mais experiência profissional e sensibilidade no atendimento, mas necessitam de mais licenças médicas. Os professores mais novos possuem os atrativos da beleza e jovialidade, conhecimentos tecnológicos e aceitam remunerações mais baixas. Conclui-se necessário conscientizar a população em geral sobre as mudanças do processo de envelhecimento no trabalho.

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Biografia do Autor

Renata Osborne, Universidade Salgado de Oliveira

Orientadora do Mestrado do primeiro autor. 

 

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Publicado

2023-07-25

Como Citar

Alves da Silva, A., Osborne , R. ., Ribeiro de Assis , M. ., & Figueiredo da Silva , C. A. . (2023). Percepções sobre envelhecimento de professores de educação física em academias do Rio de Janeiro. Peer Review, 5(16), 144–159. https://doi.org/10.53660/777.prw2225

Edição

Seção

Articles