“Eu gosto daqui”: ontologia e escolhas de uma comunidade amazônica na relação entre humanos e natureza
DOI:
https://doi.org/10.53660/595.prw1612Palavras-chave:
Monte Alegre da Barreta, Etnografia, DecolonialidadeResumo
Este trabalho parte da perspectiva de que sociedades alternativas, neste caso uma comunidade costeira na periferia do sistema hegemônico, especificamente na RESEX Mocapajuba, município de São Caetano de Odivelas, costa paraense, constrói seu modo de vida a partir do afeto, particularmente entretecido na relação com a natureza e escolhe permanecer desenvolvendo seu modo de vida particular, distanciando-se da sociedade maior. A pesquisa fez uso de uma etnografia marcada pela condição de ser afetado, portanto, decorrente das próprias trajetórias pessoais do etnógrafo. Ela apresenta uma descrição teórica por meio da alteridade e de concepções decoloniais, compreendendo quais são os motivos que levam os moradores da comunidade de Monte Alegre da Barreta, a fazer escolhas que os conduzem a um modo de vida que se diferencia e se opõe à sociedade hegemônica.
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