Economia ecológica e ambiental: uma abordagem crítica ao processo de valoração ambiental
DOI:
https://doi.org/10.53660/275.prw509Palavras-chave:
Amazônia, Unidades de conservação, ValoraçãoResumo
Ativos ambientais promovem bem-estar social através de serviços ecossistêmicos, o Parque Estadual do Utinga na Região Metropolitana de Belém (RMB), aberto recentemente para a visitação com 1340 hectares de área e responsável por manter os lagos que abastecem 70% da RMB é um ativo ambiental, possui biodiversidade faunística e florística do Bioma Amazônia, o turismo de aventura é realizado por empreendedores locais e gera emprego e renda. Através da valoração ambiental contingente, metodologia baseada na teoria da economia ambiental captou-se a importância do PEUT para as pessoas que usufruem de seus benefícios. Abordar a valoração de um ativo natural observar novas relações e consciências, novos paradigmas, pela valoração contingente, ficam muitas lacunas, por outro lado, abordar os valores relacionais com base na economia ecológica diminui a quantidade destas lacunas, então o presente artigo tece uma crítica aos limites dos conceitos do “mainstream” na abordagem econômica em questão.
Downloads
Referências
ADAMS, C. et al. The use of contingent valuation for evaluating protected areas in the developing world: economic valuation of Morro do Diabo State Park, Atlantic Rainforest, São Paulo State (Brazil). Ecological Economics, v. 66, n. 2, p. 359-370, 2008.
ALIER, J. M.; JUSMET, J. R. Economía ecológica y política ambiental. México: Fondo de Cultura Económica, 2000.
ANDRADE, D.C.; ROMEIRO, A.R. Capital natural, serviços ecossistêmicos e sistema econômico: rumo a uma “Economia dos Ecossistemas”. Texto para Discussão, Campinas, n. 159, p. 1-23, maio, 2009.
ARAGÃO, Maria Alexandra de Sousa. O princípio do poluidor pagador: pedra angular da política comunitária do ambiente. Coimbra: Coimbra Editora, 1997.
AYRES, R.U.; KNEESE, A.V. Production, Consumption & Externalities. American Economic Review, 59, p. 282-296, 1969.
BENTES, E.S. et al. A pesca artesanal a jusante da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, estado do Pará. Novos cadernos do NAEA, v.17, n.2, p.167-187, 2014.
BERKES, F.; FOLKE, C. A systems perspective on the interrelations between natural, human-made and cultural capital. Ecological Economics 5: 1–8. 1992
BRAGA, P. L. S.; OLIVEIRA, C. R.; ABDALLAH, P. R. Aplicação do método de valoração contingente no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, RS, Brasil. In: Anais do Seminário Economia do Meio Ambiente, Regulação Estatal de Auto-regulação Empresarial Para o Desenvolvimento Sustentával, 3., 2003, Campinas, SP. Campinas: Instituto de Economia, 2003. 1 CD ROM.
CHAN, K.; GOULD, R.; PASCUAL, U. Editorial overview: Relational values: what are they, and what’s the fuss about?. Current Opinion in Environmental Sustainability. 35. 10.1016/j.cosust.2018.11.003. 2018.
COMMON, M. S.; STAGL, S. Ecological economics : an introduction. Cambridge University Press. 2008.
COSTANZA, R. Economia ecológica: uma agenda de pesquisa. In: MAY, P. H.; HERMAN, P.; MOTTA, R.S. (Org.). Valorando a natureza. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
KAHN, J. R.; RIVAS, A. A economia Ambiental, In: Economia e valoração de serviços ambientais utilizando técnicas de preferências declaradas. / Alexandre Rivas. – Manaus: EDUA, 2014.
MANKIW, N. G., Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Editora Campus, RJ. 2001.
MARKANDYA, A. Economic Principles and Overview of Valuation Methods for Environmental Impacts. In: This draws extensively on Chapter 9 of Markandya et al. 2002.
MARKANDYA, A. Economic Principles and Overview of Valuation Methods for Environmental Impacts. In: This draws extensively on Chapter 9 of Markandya et al. 2002.
MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT BOARD. Ecosystems and Human Well-Being: Wetlands and Water Synthesis. 2005.
PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. SP: Editora Makron Books, 1994.
QUARESMA, J. L. Contribuição metodológica para a valoração do capitalflorestal madeireiro da amazônia. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de graduação em Engenharia Ambiental & Energias Renováveis da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Engenheiro Ambiental,2017.
SANTANA, A.C. Valoração ambiental da área de savana metalófila, ou canga, da Flona de Carajás para fins de indenização. Belém: UFRA, 2014.
SANTANA, A.C. et al. Valoração dos danos ambientais causados por hidrelétricas para a produção de energia na bacia do Tapajós. Reflexões Econômicas, v. 1, n. 1, abr./set., p. 31-48, 2015.
SICHE, R. et al. Índices Versus Indicadores: precisões conceituais na discussão da sustentabilidade de países. Ambiente e Sociedade, Campinas, v. 10, n. 2, p. 137-148, jul./dez. 2007.
TAYRA, F. Capital natural e graus de sustentabilidade: visões de mundo e objetivos conflitantes. Pensamento & Realidade. v.19, p. 100-118, 2006.
TURNER, R. K. et al. Valuing nature: lessons learned and future research directions. Ecological Economics, v.46, n.2, p.493-510, 2003.
VELLOSO, L. P. L. A importância de ativos naturais na produção de serviços ecossistêmicos e geração de bem-estar social na percepção da população: o caso do parque estadual do utinga. Tese (Doutorado em Economia) –Universidade Federal do Pará. Belém. 2019.
