A vulnerabilidade do consumidor na hipermodernidade: perpsectivas da ética artistotélica e justiça nas relações de consumo e na estetização da vida
DOI:
https://doi.org/10.53660/PRW-2554-4563Resumo
O artigo aborda a vulnerabilidade do consumidor na sociedade hipermoderna, destacando a orientação do mercado, especialmente o da estética e saúde, ao consumo no sentido de uma busca por uma felicidade artificial e inatingível. Além disso, investiga a aplicação dos princípios da ética aristotélica, especificamente os conceitos de amizade e felicidade presentes na "Ética a Nicômano", para fundamentar a noção de boa-fé nas relações de consumo. O foco recai sobre os conceitos de amizade (philia) e felicidade (eudaimonia), fundamentais na filosofia aristotélica. A aplicação desses conceitos aristotélicos pode redefinir as práticas consumeristas. Finalmente, sugere-se que a adoção de uma abordagem ética nas relações de consumo, influenciada pelo pensamento aristotélico, pode contribuir para a redução da vulnerabilidade do consumidor e para o estabelecimento de práticas comerciais mais justas e humanizadas. Destaca-se que tal abordagem não apenas protege os consumidores, mas também promove um modelo de negócios sustentável e ético.
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