O ensino de biologia em espaço não formal: reflexão da prática sobre biodiversidade no Museu da Amazônia

Autores

  • Olivia Gonçalves Temório UEA
  • Jéssica Chagas SEDUC
  • Rosilene Gomes da Silva Ferreira UEA

DOI:

https://doi.org/10.53660/PRW-2437-4431

Palavras-chave:

Ensino de Biologia, Biodiversidade, Espaços não Formais

Resumo

A pesquisa se constituiu na intencionalidade de propor novas abordagens pedagógicas vivenciadas no Museu da Amazônia (MUSA). O objetivo geral consistiu em analisar as práticas de intervenção elaboradas pelos professores em formação em espaço não formal, no contexto da disciplina de Estágio Supervisionado, a fim de contribuir com novas práticas pedagógicas. A Metodologia fez uso da abordagem qualitativa, e utilizou o MUSA como fonte natural de captação de dados posteriores. Participaram do estudo 14 graduandos, do qual elaboraram 07 planos. Entre eles, somente dois selecionaram o espaço e o tema: Biodiversidade, foco deste estudo. Os resultados demonstraram que os participantes abordaram metodologias ativas para fundamentar suas práticas e exploraram o espaço natural e consideraram o tema mencionado de maneira diferente. Concluiu-se que a prática, no espaço não formal, contribui para a ampliação da abordagem teórica e prática para o ensino de Biologia, como uso da interdisciplinaridade, estabelecendo conexão entre a metodologia ativa: rotação por estações, e a Biodiversidade com suas respectivas abordagens: biodiversidade ecológica e biodiversidade cultural na formação inicial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, M. do C. F. de; SOUZA, P. R. de. Modelos de Rotação do Ensino Híbrido: Estações de Trabalho e Sala de Aula Invertida. E-Tech: Tecnologias para Competitividade Industrial. Florianópolis, v. 9, n. 1, 2016.

BACICH, L.; NETO, A. T.; TREVISANI, F. M. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.

BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n.1, 2011, p. 25-40.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. A Convenção sobre Diversidade Biológica. Decreto Legislativo nº 2, de 5 de junho de 1992. MMA. Brasília, 30 p, 2002.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 28/02/2024.

CACHAPUZ, A. et al. A Necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

FILATRO, A; CAVALCANTI, C. C. Metodologias Inov-ativas: na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GOHN, M. da G. Educação não formal e o educador social: atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.

GUIMARÃES, M. da C. B.; COELHO, A. M. L.; ABREU, A. J. C. de; MARTINI, M. de F.; ALVES, V. R. A metodologia de rotação por estações: uma análise das possibilidades e desafios na prática pedagógica. Revista Amor Mundi, 4(5), 101–106. 2023. https://doi.org/10.46550/amormundi.v4i5.240

JACOBUCCI, D. F. C. Contribuições dos espaços não-formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em Extensão, Uberlândia, v. 7, n. 1, 2008. DOI: 10.14393/REE-v7n12008-20390.

JOLY, Carlos A.; HADDAD, Célio F. B.; VERDADE, Luciano M.; OLIVEIRA, Mariana Cabral de; BOLZANI, Vanderlan da Silva; BERLINCK, Roberto G. S. Diagnóstico da pesquisa em biodiversidade no Brasil. Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 89, p. 114–133, 2011. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i89p114-133.

LOBO, H. B.; LOPES, L. S.; PEREIRA, J. W. S.; ANDRADE, A. N. de. Práticas pedagógicas no ensino superior em espaços não formais de Manaus-AM. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, Brasil, São Paulo, v. 6, n. 13, p. 1486–1497, 2023. DOI: https://doi.org/10.55892/jrg.v6i13.718. Acesso em: 4 jul. 2024.

MARANDINO, M. Museus de Ciências como Espaços de Educação. In: Museus: dos Gabinetes de Curiosidades à Museologia Moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005, p. 165-176.

MARANDINO, M.; SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. Ensino de biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

MARTINS, M. R. et al. Educação ambiental na formação de professores: concepções e integração. Research, Society and Development, v. 11, n. 17, e96111738790, 2022.

MOREIRA, J. R.; RIBEIRO, J. B. P. Prática pedagógica baseada em metodologia ativa: aprendizagem sob a perspectiva do letramento informacional para o ensino na educação profissional. Periódico Científico Outras Palavras, volume 12, número 2, 2016.

MOTOKANE, M. T.; KAWASAKI, C. S.; OLIVEIRA, L. B. Por que a biodiversidade pode ser um tema para o ensino de ciências? In: MARANDINO, M.; MÔNACO, L. M.; OLIVEIRA, A. D. Olhares sobre os diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa, divulgação e educação. São Paulo: GEENF/FEUSP/INCTTOX, p. 30 – 60. 2005.

OLIVEIRA, M. L. et al. Reserva Ducke: A biodiversidade amazônica através de uma grade. Manaus: Áttema Design Editorial, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/258862337_Reserva_Ducke_a_biodiversidade_Amazonica_atraves_de_uma_grade#fullTextFileContent. Acesso em: 10/07/2024.

PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2005. (Coleção docência em formação. Séries saberes pedagógicos).

PIVELLI, S. R. P. Análise do potencial pedagógico de espaços não-formais de ensino para o desenvolvimento da temática da biodiversidade e sua conservação. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de educação da Universidade de São Paulo. 2006.10.

PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina, 2001. 328p.

SILVA, H. I.; GASPAR, M. Estágio supervisionado: a relação teoria e prática reflexiva na formação de professores do curso de Licenciatura em Pedagogia. Revista Brasileira Estudos Pedagógicos. 99 (251), 2018. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.99i251.3093.

SOUZA, L. L. de; FREITAS, S. R. S. Ensino de Ciências e Biologia em espaços não formais: desafios e perspectivas na educação do Amazonas. Revista Prática Docente, v. 6, n. 2, e067, 2021.

Downloads

Publicado

2024-08-07

Como Citar

Temório, O. G. ., Chagas, J., & Ferreira, R. G. da S. . (2024). O ensino de biologia em espaço não formal: reflexão da prática sobre biodiversidade no Museu da Amazônia. Peer Review, 6(14), 234–254. https://doi.org/10.53660/PRW-2437-4431

Edição

Seção

Articles