Autocuidado e qualidade de vida entre enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital público

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53660/PRW-2083-3819

Resumo

Objetivo: Comparar o autocuidado e a qualidade de vida entre enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital público. Método: Estudo transversal realizado com 82 profissionais de enfermagem, por meio de um questionário contendo dados sociodemográficos, a Appraisal of Self-Care Agency Scale (ASA-A), e o World Health Organization Quality of Life Assessment Instrument - Bref (WHOQOL-Bref), para verificar a qualidade de vida. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial. Resultados: Participaram do estudo 20 enfermeiros e 62 técnicos de enfermagem, cuja maioria referiu boa capacidade para o autocuidado e qualidade de vida muito boa. A capacidade para o autocuidado e os domínios da qualidade de vida não diferiram estatisticamente entre técnicos de enfermagem e enfermeiros, exceto o domínio meio ambiente, em que os enfermeiros apresentaram melhores percepções, em comparação aos técnicos de enfermagem (p=0,013). Conclusão: Enfermeiros e técnicos de enfermagem têm percepção semelhante de autocuidado e qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Maria José Quina Galdino, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (2006). Especialista em Enfermagem do Trabalho (2008). Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina (2015). Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é Professor Assistente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná - Campus Luiz Meneghel (UENP-CLM). Membro do Núcleo de Estudos da Saúde do Trabalhador da Universidade Estadual de Londrina (NUESTUEL) e do Núcleo de Ensino e Pesquisa na Gestão de Serviços de Enfermagem (NEPGESE). Tem experiência na área de Enfermagem, atuando principalmente em fundamentos de enfermagem e saúde do trabalhador com os temas estresse, burnout, qualidade de vida e prazer e sofrimento.

Eleine Aparecida Penha Martins , Universidade Estadual de Londrina

Docente associada da Universidade Estadual de Londrina - PR desde 1993. Líder do grupo de pesquisa em urgência e emergência e paciente crítico (GUEPC) e do Núcleo de Estudos em Espiritualidade, Práticas Integrativas e Cuidado Paliativo (NEEPICS), cadastrados no diretório do CNPQ. Atua na graduação, no Programa de pós graduação strictu senso em Enfermagem (Mestrado e Doutorado) e na Residência em Enfermagem Cuidados Intensivos no Adulto da Universidade Estadual de Londrina - PR. Tem experiência na área de Enfermagem Urgência e Emergência, pronto socorro e atendimento pré - hospitalar, paciente crítico (unidade de terapia intensiva e pronto socorro) e nas práticas integrativas e complementares a saúde. Possui mestrado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2001) e doutorado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2006). Formação em reiki, acupuntura, auriculoterapia, constelação familiar, entre outras. Membro da Sociedade Panamericana de Trauma e do Colégio Brasileiro de Enfermagem no Trauma. Membro do Consórcio Acadêmico Brasileiro (Cabsin), Associação Brasileira de Enfermeiros Acupunturistas e terapeuta holístico (Abenah), Rede Nacional de Práticas integrativas, ANEPS, Instituto Brasileiro de Constelação Familiar, Labesi entre outros.

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Publicado

2024-04-10

Como Citar

Paulino Ferreira, B., José Quina Galdino, M. ., & Aparecida Penha Martins , E. . (2024). Autocuidado e qualidade de vida entre enfermeiros e técnicos de enfermagem de um hospital público. Peer Review, 6(8), 136–154. https://doi.org/10.53660/PRW-2083-3819

Edição

Seção

Artigos