Perfil microbiológico e de sensibilidade a antimicrobianos de uroculturas de cães e gatos
DOI:
https://doi.org/10.53660/PRW-1985-3702Palavras-chave:
ITUs, Caninos, Felinos, Antibióticos, SensibilidadeResumo
As infecções bacterianas do trato urinário são comuns em cães e gatos, porém mais frequentes em cães, visto que a maioria das infecções de trato urinário de felinos não estão ligadas a agentes infecciosos. O diagnóstico e tratamento adequados são de suma importância, pois os sinais clínicos causam grande incômodo nos animais. O presente estudo objetivou analisar uroculturas e testes de sensibilidade a antibacterianos realizados no laboratório de análises clínicas do Hospital Veterinário da Uniube com o intuito de avaliar a prevalência de agentes etiológicos encontrados e o perfil de resistência a antimicrobianos. Das 233 amostras analisadas, houve crescimento/isolamento de oito gêneros distintos de bactérias. Escherichia spp., (27,5%) e Proteus spp. (17,60%) foram os agentes mais predominantes nas uroculturas de cães, enquanto em felinos, notou-se maior prevalência de Enterococcus spp. (26,70%) e Pseudomonas spp., (26,70%). No que se refere a análise dos testes de sensibilidade a antimicrobianos, amicacina foi mais sensível para as bactérias Escherichia spp. (88,47%) e Proteus spp. (88,90%). Em relação à resistência, a bactéria Escherichia spp., mostrou-se resistente a clindamicina (88,00%); Proteus spp. a azitromicina (94,45%), Enterococcus spp., a amoxicilina/ácido clavulânico, cefazolina e ceftriaxona (100%) e Pseudomonas spp. a efazolina, doxiciclina, enrofloxacina e gentamicina (100%). Assim, pode-se concluir que a urocultura bacteriana e o teste de sensibilidade a antimicrobianos são fundamentais como ferramentas diagnósticas e devem sempre ser realizados para a implementação do correto tratamento.
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