Eficácia da limeciclina no tratamento da hipomelanose macular progressiva: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.53660/1155.prw2683Palavras-chave:
Cutibacterium acnes, Dermatopatias, Hipomelanose Macular Progressiva, Limeciclina, TetraciclinasResumo
O presente trabalho apresenta a hipomelanose macular progressiva, uma condição dermatológica de etiologia desconhecida caracterizada pela presença de manchas hipopigmentadas no tronco, onde, após descoberta da presença da Cutibacterium acnes na disfunção da melanina nesta doença, foi proposto como intervenção farmacêutica, a prescrição de antibióticos visando a redução da carga bacteriana cutânea, com as tetraciclinas sendo a primeira opção terapêutica. No entanto, esse tratamento obteve grande queda de adesão por conta dos efeitos colaterais indesejados e reincidência das manchas. Nesse contexto, é apontado a limeciclina como uma alternativa de destaque devido à sua menor incidência de reações adversas, e, quando administrada em conjunto com peróxido de benzoíla a 5%, demonstrou eficácia na redução da presença de Cutibacterium acnes na microbiota cutânea. Esta revisão de literatura tem como objetivo propor a limeciclina como a primeira escolha de antibiótico no tratamento da hipomelanose macular progressiva, estabelecendo sua superioridade em relação a outras tetraciclinas disponíveis no mercado.
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