Formação continuada de profissionais da educação e saúde: uso da hora de jogo psicopedagógica
DOI:
https://doi.org/10.53660/1108.prw2677Resumo
Apresenta-se aqui o recorte de uma proposta de formação com a utilização da Hora de Jogo Psicopedagógica adaptada para profissionais de diferentes especialidades, que atuam em um núcleo de atendimento pedagógico, visando à inclusão escolar. Por meio de um estudo de caso, buscou-se responder à questão de pesquisa: De que forma a hora de jogo adaptada para adultos pode contribuir com a formação continuada de profissionais de áreas da saúde e da educação em contexto de apoio à inclusão escolar? Objetivou-se investigar o potencial do recurso psicopedagógico Hora de Jogo, geralmente realizado com crianças, em uma situação de formação continuada de profissionais adultos da saúde e da educação, a fim de analisar seu potencial de ação-reflexão-ação no que se refere ao entendimento destes profissionais acerca de modalidades de aprendizagem. Concluiu-se que, a partir do processo de ação-reflexão-ação, com a utilização da Hora de Jogo Psicopedagógica, os profissionais puderam refletir sobre as questões envolvidas nos processos de aprendizagem, a partir de um olhar para seus próprios processos, contribuindo, analogicamente, para a qualificação de suas atuações profissionais no campo da aprendizagem humana.
Downloads
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto (Portugal): Porto Editora, 1994.
CAIERÃO, I. Hora de Jogo Psicopedagógica: em busca da potência do aprender. (149-168) In CAIERÃO, I; HICKEL, N. K. O Brincar-Aprender da Psicopedagogia Clínica: a experiência de tornar-se brincante. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2023, 256p.
FERNÁNDEZ, A. A Inteligência Aprisionada. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991, 261 p.
FERNÁNDEZ, A. O Saber em Jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento. Porto Alegre: Artmed, 2001a, 179p.
FERNÁNDEZ, Os Idiomas do Aprendente: análise das modalidades ensinantes com famílias, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2001b, 223p.
FLORES, L. ; EIDELWEIN, M. P. Formação de Profissionais da Educação: uso da Hora do Jogo Psicopedagógica. Saberes em Foco, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 175–183, 2022. Disponível em: https://periodicos.novohamburgo.rs.gov.br/index.php/saberes-em-foco/article/view/84. Acesso em: 5 set. 2023.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 12 ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco, 2010
PRAZERES, A. J. R. O Fazer na Clínica Psicopedagógica: o brincar e a Modalidade de Aprendizagem como protagonistas nestas práticas (61-79). In CAIERÃO, I; HICKEL, N. K. O Brincar-Aprender da Psicopedagogia Clínica: a experiência de tornar-se brincante. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2023, 256p.
SOUSA, J. R. de, & SANTOS , S. C. M. dos. (2020). Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesquisa E Debate Em Educação, 10(2), 1396–1416. https://doi.org/10.34019/2237-9444.2020.v10.31559
