Força de preensão manual em crianças e adolescentes com diabetes Mellitus Tipo 1

Autores

  • Lucas Leal de Castro FAMEMA
  • Lucas Vaz Alves Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), Mestrado em Saúde e Envelhecimento. Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).
  • Rayssa Andrade Alves Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA), Mestrado em Saúde e Envelhecimento. Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).
  • Piero Biteli Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).
  • Bruno Moreira Candeloro Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).
  • Jesselina Francisco dos Santos Haber Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).
  • Eduardo Federighi Baisi Chagas Universidade de Marília (UNIMAR), Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID).

DOI:

https://doi.org/10.53660/490.prw1406

Resumo

Objetivo foi analisar o desempenho de força de preensão manual de crianças e adolescentes com DM1. A amostra foi de 54 pacientes do Centro Interdisciplinar em Diabetes (CENID, de ambos os sexos (masculino= 28; feminino=26) e idade de 7 a 19 anos, com diagnostico de DM1 há no mínimo 12 meses. Foram obtidos dados sobre a idade, nível de atividade física (NAF), diagnóstico, método de insulinização, composição corporal e força de preensão manual por dinamometria. A força foi categorizada de acordo com a idade e sexo em: déficit de força; força normal; e força elevada. Independente do sexo, 53,7% da amostra apresentou déficit de força da mão dominante e 70,4% na mão não dominante. O sexo masculino apresentou maior proporção de déficit de força de preensão manual, com 64,3% na mão dominante e 78,6% na mão não dominante. As meninas apresentaram 42,3% de déficit de força na mão dominante e 61,5% na mão não dominante. Em ambos os sexos foi observado eleva proporção de déficit de força, sendo este mais evidente na mão não dominante. O baixo desempenho de força pode estar relacionado ao baixo nível de atividade física, pois, 92,5% foi classificada como sedentária

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Publicado

2023-05-26

Como Citar

Castro , L. L. de ., Vaz Alves , L., Andrade Alves , R. ., Biteli , P. ., Moreira Candeloro , B. ., Francisco dos Santos Haber , J. ., & Federighi Baisi Chagas , E. . (2023). Força de preensão manual em crianças e adolescentes com diabetes Mellitus Tipo 1. Peer Review, 5(9), 207–217. https://doi.org/10.53660/490.prw1406

Edição

Seção

Articles