Estudo epidemiológico da sífilis congênita no Baixo Amazonas: panorama de uma década
DOI:
https://doi.org/10.53660/PRW-2255-4219Palavras-chave:
Sífilis Congênita, Epidemiologia, Treponema pallidumResumo
A Sífilis Congênita (SC) por ser uma doença evitável é um bom marcador da qualidade do pré-natal, principalmente em regiões sem infraestrutura e carentes de recursos. O objetivo desse trabalho é descrever o perfil epidemiológico da SC nos municípios do Baixo Amazonas (BA) no período de 2012 a 2021, comparando os dados observados com as projeções nacionais. É um estudo epidemiológico, transversal, descritivo, quantitativo e retrospectivo, com dados obtidos no Sinan, sendo analisadas as taxas de detecção e a prevalência de SC por 1000 nascidos vivos, além das variáveis sociodemográficas e clínicas e comprando-as com as proporções esperadas verificando se o valor p é significativo (≤ 0.05). No período analisado foram notificados 595 casos de SC no BA, o triênio de 2017-2019 correspondeu a 46,21% dos casos, a faixa etária de diagnóstico até o 6º dia foi a principal com 93,95% das notificações, e ocorreu maior prevalência da raça parda e do sexo masculino. A análise revela que as peculiaridades regionais no BA resultam em diferenças consideráveis em relação aos valores esperados em muitas variáveis. A incidência em SC na região ainda está acima dos valores ideais, apesar de ser menor que a média nacional.
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