Síndrome metabólica como fator prognóstico em pacientes clínicos internados, em um hospital universitário da região Norte do país
DOI:
https://doi.org/10.53660/PRW-1867-3514Palavras-chave:
Síndrome metabólica, Prevalência, Enfermaria, PrognósticoResumo
A síndrome metabólica (SM) é definida como um conjunto de fatores de risco cardiovascular relacionados à obesidade central e à resistência insulínica, podendo influenciar no prognóstico de pacientes internados. Objetivos: Identificar a prevalência da SM nos pacientes internados na enfermaria de clínica médica, em um hospital universitário, e correlacionar esta síndrome com o prognóstico. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e de coorte. Para a avaliação de SM, foi utilizado o conceito do National Cholesterol Education Program (NCEP-ATPIII). Resultados: Foram avaliados 80 pacientes, observou-se que 55% não apresentavam SM (Grupo 1, G1) e 45% eram portadores da síndrome (Grupo 2, G2). O G2 apresentou média de idade maior e maior prevalência de mulheres. A prevalência dos componentes da SM encontrados no G2 foi maior para glicemia de jejum (GJ) alterada, hipertensão arterial sistêmica (HAS); circunferência abdominal elevada; IMC elevado; HDL reduzido e triglicerídeos elevados. Conclusão: Quase metade da população estudada apresentou SM. GJ, HAS e a obesidade, foram os fatores com maior prevalência no G2. A SM não interferiu no tempo de internação e no prognóstico dos pacientes analisados.
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