Fatores que influenciam na qualidade das amostras de sangue coletadas para o exame de hemocultura: uma revisão integrativa

Autores

  • João Felipe Machado Melo Universidade Paulista
  • Denis Xavier De Almeida
  • Dryeli Gomes Barros
  • Rafaela Nascimento Da Silva
  • Steffanie Azevedo Dos Santos
  • Zilá Margot Pereira Vasquez
  • Enock Barroso Dos Santos
  • Prisca Dara Lunieres Pêgas Coêlho
  • Silvana Nunes Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.53660/503.prw2001

Palavras-chave:

Hemocultura, Coleta de Amostras Sanguíneas, Manejo de Espécimes, Contaminação

Resumo

Objetivo: Descrever quais fatores influenciam na qualidade das amostras de sangue coletadas para o exame de hemocultura. Método: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura, realizada em ambiente virtual, nas bases de dados PubMed e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Sendo consideradas as seguintes etapas: elaboração da pergunta norteadora; busca ou amostragem na literatura; coleta de dados; análise crítica dos estudos incluídos; discussão dos resultados; e apresentação da revisão. Resultados: Os principais fatores encontrados foram relacionados a necessidade de intervenções para a melhoria da prática profissional, o local de internação, período da internação, a via de coleta, o dispositivo médico, a hora da coleta, a equipe, a experiência profissional, protocolos e a vigilância dos indicadores. Conclusão: Os fatores associados a contaminação das amostras de sangues coletadas para o exame de hemocultura são de ordens estruturais, ambientais e educacionais sendo necessário, na maioria das vezes, intervenções para correção das taxas que desviam padrão preconizado como aceitável.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALMEIDA Z.G.D.; FARIAS L.R.D. Investigação epidemiológica das principais infecções nosocomiais no Brasil e identificação dos patógenos responsáveis: uma abordagem bibliográfica. Rev Bras Pesqui Ciênc da Saúde, v 1, n 2, p.49-53, 2014.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Boletim de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde nº14: Avaliação dos Indicadores Nacionais das Infecções Relaciona das à Assistência à Saúde (Iras) e Resistência Microbiana do Ano de 2017. Brasília, DF, 2017.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção primária da corrente sanguínea: análise do indicador nacional das unidades de terapia intensiva brasileiras no ano de 2013. Brasília, DF, 2014.

BRAZ D.M.L. Prevalência bacteriana nas hemoculturas do hospital de urgência da região sudeste (HURSO), GO, 2013.

BUZARD, B. A.; EVANS, P.; SCHROEDER, T. Evaluation of an Initial Specimen Diversion Device (ISDD) on Rates of Blood Culture Contamination in the Emergency Department. Kansas Journal of Medicine, v. 14, p. 73, 2021.

CERVERO, M. et al. Efficacy of an information system addressed to nursing staff for diminishing contaminated blood cultures: A blind clinical trial. Revista Española de Quimioterapia, v. 32, n. 2, p. 130, 2019.

ESPOSITO S.; LEONI S. Antimicrobial treatment for Intensive Care Unit (ICU) infections including the role of the infectious disease specialist. Int J Antimicrob Agents, v 29, n 5, p.494-500, 2007.

GALVÃO, T.F.; PANSANI, T.S.A.; HARRAD, D. Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v 24, n 2, p.335-342, 2015.

GONSALVES W.I. et al. Effects of volume and site of blood draw on blood culture results. J Clin Microbiol, v 47, n 11, p.3482-3485, 2009.

HALSTEAD, D. C. et al. Reducing blood culture contamination rates: Experiences of four hospital systems. Infectious Diseases and Therapy, v. 9, p. 389-401, 2020.

HARDING A.D.; BOLLINGER S. Reducing blood culture contamination rates in the emergency department. J Emerg Med, v 39, n 1, p.1-6, 2013.

HEMEG, H. A. et al. Blood culture contamination in a tertiary care hospital of Saudi Arabia: A one-year study. Saudi medical journal, v. 41, n. 5, p. 508, 2020.

JULIÁN-JIMÉNEZ A. et al. Usefulness of blood cultures in the emergency services. Rev Clin Esp, v 211, n 11, p.609-610, 2011.

KELLY D. et al. The critical care work environment and nurse-reported health care associated infections. American Journal of Critical Care, v 22, n 6, p.482-488, 2013.

KISAME, R. et al. Blood culture testing outcomes among non-malarial febrile children at antimicrobial resistance surveillance sites in Uganda, 2017–2018. Tropical Medicine and Infectious Disease, v. 6, n. 2, p. 71, 2021.

KONEMAN E.W.; ALLEN S.D.; JANDA W.M. Diagnóstico Microbiológico – Texto e Atlas Colorido, 6ª Edição, Guanabara Koogan. São Paulo, 2001.

NANNAN PANDAY, R. S. et al. Evaluation of blood culture epidemiology and efficiency in a large European teaching hospital. PLoS One, v. 14, n. 3, p. e0214052, 2019.

OLIVEIRA A.C.; KOVNER C.T.; SILVA R.S. Infecção hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário brasileiro. Rev Latino-Am Enfermagem, v 18, n 2, p.97-104, 2010.

OTA, K. et al. Sites of blood collection and topical antiseptics associated with contaminated cultures: prospective observational study. Scientific reports, v. 11, n. 1, p. 1-6, 2021.

SACCHETTI, B. et al. Identification of the main contributors to blood culture contamination at a tertiary care academic medical center. Infection Prevention in Practice, v. 4, n. 3, p. 100219, 2022.

SANTOS, C.M.C.; PIMENTA, C.A.M.; NOBRE, M.R.C. The PICO strategy for the research question construction and evidence search. Revista Latino-americana de Enfermagem, v 15, n 3, p.508-511, 2007.

SHAJI, R. et al. Effectiveness of multimodal intervention to improve blood culture collection in the emergency department. Journal of Global Infectious Diseases, v. 14, n. 1, p. 10, 2022.

SOUSA A.F.L. et al. Social representations of community acquired infection by primary care professionals. Acta Paul Enferm, v 28, n 5, p.454-459, 2015.

SOUZA, M.T.; SILVA, M.D.; CARVALHO, R. Integrative review: what is it? How to do it? Einstein (São Paulo), v 8, n 1, p.102-106, 2010.

TENDERENDA, A. et al. Blood Culture Contamination: A Single General Hospital Experience of 2-Year Retrospective Study. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 19, n. 5, p. 3009, 2022.

THOMPSON F.; MADEO M. Blood cultures: Towards zero false positives. J Infect, v 10, 1 Suppl, s24-s26, 2009.

TUDELA P. et al. Predicción de bacteriemia en los pacientes con sospecha de infección en urgencias. Med Clin, v 35, n 15, p.685-690, 2010.

WEIGELT J.A. et al. Surgical site infections: Causative pathogens and associated outcomes. Am J Infect Control, v 38, n 2, p.112-120, 2010.

Downloads

Publicado

2023-06-14

Como Citar

Machado Melo, J. F., De Almeida, D. X. ., Gomes Barros, D. ., Nascimento Da Silva, R. ., Azevedo Dos Santos, S. ., Margot Pereira Vasquez, Z. ., Barroso Dos Santos, E. ., Dara Lunieres Pêgas Coêlho, P. ., & Nunes Figueiredo, S. . (2023). Fatores que influenciam na qualidade das amostras de sangue coletadas para o exame de hemocultura: uma revisão integrativa. Peer Review, 5(12), 302–319. https://doi.org/10.53660/503.prw2001

Edição

Seção

Artigos